Concepções das Primeiras Nações sobre o assunto: tensões entre território, capacidades e política
PDF (Español (España))
EPUB (Español (España))

Como Citar

Cid Vilela, J. M. (2024). Concepções das Primeiras Nações sobre o assunto: tensões entre território, capacidades e política. Pacha. Revista De Estudios Contemporáneos Del Sur Global, 5(15), e240345. https://doi.org/10.46652/pacha.v5i15.345

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a concepção de sujeito subjacente aos regulamentos em vigor relativos às Primeiras Nações, particularmente a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e depois colocá-la em tensão com os conceitos de sujeito capaz e sujeito político propostos por Paul Ricoeur e Carlos Macusaya, respectivamente. Assim, primeiro analisamos alguns dos artigos da Convenção 169 da OIT para observar a concepção implícita do sujeito com base nos direitos atribuídos aos “povos indígenas”. Em seguida, enfatiza-se o conceito de sujeito capaz desenvolvido por Paul Ricoeur, que postula diferentes capacidades que, por sua vez, configuram uma noção de “sujeito de direitos”. Posteriormente, é apresentada a estrutura conceitual descrita por Carlos Macusaya, com foco nas expectativas depositadas no sujeito indígena em contraste com o que ele considera ser o “sujeito político”. O trabalho comparativo nos permite observar que a Convenção contém uma visão unidimensional do sujeito “indígena”, vinculada quase exclusivamente ao território, e uma concepção das Primeiras Nações que nega seu status de povos em seu próprio direito.

https://doi.org/10.46652/pacha.v5i15.345
PDF (Español (España))
EPUB (Español (España))

Referências

Dirección General de Derechos Humanos. (2018). Derechos de los pueblos indígenas, dictámenes del Ministerio Publico Fiscal ante la Corte Suprema de Justicia de la Nación (2012-2017).

Instituto Nacional de Asuntos Indígenas (INAI), Ministerio de Justicia y derechos humanos Argentina. (2023). Convenio N° 169 de la OIT sobre Pueblos Indígenas y Tribales en Países Independientes (Ley 24.071).

La Nación. (2017). El pasado de Jones Huala: de flogger a líder mapuche. Diario La Nación. https://lc.cx/jt_G1o

Macusaya, C. (2019). Batallas por la identidad. Biblioteca Nacional de Perú.

Mancinelli, G. (2023). Racismo y Educación Superior en Argentin. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas/ Universidad Nacional de Tres de Febrero.

Mariman, J. (2017). Combates por una historia mapuche. La perspectiva de un cóndor. Fundación Heinrich Böll Stiftung.

Messineo H., & Hecht A. (2015). Lenguas indígenas y lenguas minorizadas: estudios sobre la diversidad socio lingüística de la Argentina y países. Editorial Eudeba.

Obieta, J. (1985). El derecho humano de la autodeterminación de los pueblos. Tecnos.

Organización Internacional del trabajo. (2007). Convenio Núm. 169 de la OIT sobre Pueblos Indígenas y Tribales. http://surl.li/ylpyxx

Ricoeur, P. (1996). El sí mismo como otro. Siglo XXI ediciones.

Ricoeur, P. (2003). Lo Justo. Caparros editores.

Ricoeur, P. (2005). Caminos del reconocimiento. Editorial Trotta.

Ricoeur, P. (1990). Amor y Justicia. Editorial Caparrós.

Salas (2013). El concepto de Pueblo. Revista de la Facultad, IV(1).

TN Central. (2017). De flogger a líder de la RAM [video]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=fQ5G9RX8jYk&ab_channel=TodoNoticias

Zolla, C., & Zolla Márquez, E. (2004). ¿Qué se entiende por cosmovisión indígena? UNAM.

Creative Commons License

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Juan Manuel Cid Vilela

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...