Resumo
Desde 2008, a Natureza é titular de direitos, que devem ser garantidos tanto pelo Governo Central quanto pelos Governos Autônomos Descentralizados, os quais, por meio de suas portarias, devem cumprir os direitos consagrados na Constituição e orientar a elaboração de políticas públicas sobre o direito constitucional à restauração ambiental com base nas abordagens do ecocentrismo e do biocentrismo. O objetivo desta pesquisa é analisar o direito constitucional à restauração por meio do estudo da ação de proteção nº 11333-2022-00484 contra o Município de Loja por ações que vão contra o estabelecido na norma constitucional e nos órgãos jurídicos ambientais, e pela falta de desenvolvimento de uma portaria em congruência com as competências ambientais para a gestão de árvores urbanas no cantão de Loja. A pesquisa foi mesclada com uma abordagem qualitativa e métodos indutivo-dedutivo, doutrinário e analítico. Como resultado, ficou evidente que no cantão de Loja não existe uma portaria sobre árvores urbanas devido à falta de compromisso político e social e de orçamento, violando suas competências exclusivas e garantias constitucionais para a natureza. Como contribuição, foi estabelecida a necessidade imperativa de gerar uma portaria que trate de parâmetros como o manejo de árvores urbanas no corte, na poda e nos resíduos florestais, a recuperação de áreas degradadas, a consulta ambiental como mecanismo de participação cidadã, os projetos de florestamento e reflorestamento e os procedimentos de sanção por descumprimento da portaria, alegando elevar os Direitos da Natureza ao mesmo status dos Direitos Humanos, comprometendo-se a respeitar sua integridade, sua biodiversidade e, acima de tudo, sua capacidade de regeneração no contexto das árvores urbanas no cantão de Loja.
Referências
Asamblea Nacional Constituyente. (2008, 20 de agosto). Constitución Política del Ecuador. Decreto Legislativo. Registro Oficial, 449.
Asamblea Nacional del Ecuador. (2009). Ley Orgánica de Garantías Jurisdiccionales y Control Constitucional. Última reforma: 7/2/2023. https://lc.cx/QbjPrJ
Bedon, R. (2016). Contenido y aplicación de los derechos de la Naturaleza. Ius Humani: Revista de Derecho, (5), 133-148.
Bembibre, C. (2010). Definición ABC. Definición de Restauración. https://www.definicionabc.com/general/restauracion.php
Cassagne, J. C. (2015). Los grandes principios del derecho público constitucional y administrativo. Editorial Reus.
Código Orgánico Administrativo. (2017). Código Orgánico Administrativo. Ley 0–RS 31–7/7/2017. Última reforma: 25/3/2024. https://lc.cx/ojK_qh
Código Orgánico de Organización Territorial. (2010). Código Orgánico de Organización Territorial. Publicación: Ley 0–RS 303–19/10/2010. Última reforma: 21/6/2024. https://lc.cx/rsGh3v
Código Orgánico del Ambiente. (2017). Código Orgánico del Ambiente. Publicación: Ley 0–RS 983–12/4/2017. Última reforma: 21/12/2021. https://lc.cx/_evasM
Corte Constitucional del Ecuador. (2021). Sentencia No. 22-18-IN/21. https://lc.cx/Mt8DwG
Corte Constitucional del Ecuador. (2021). Sentencia No. 16-18-IN/21. https://lc.cx/_E78UF
Corte Constitucional del Ecuador. (2022). Sentencia No. 2167-21-EP/22 (El Río Monjas). http://files.harmonywithnatureun.org/uploads/upload1165.pdf
Cullinan, C. (2019). Derecho salvaje. Huaponi.
González, J., & Heredia, A. (2020). Metodología de la investigación. McGraw-Hill Education.
Martínez Dalmau, R. (2017). Constitucionalismo democrático e innovación constitucional en Ecuador: la Constitución de 2008. Diálogos de saberes: revista de la Universidad Libre, (47), 81-102.
Morales Naranjo, V. (2021). Los delitos contra el ambiente y la Naturaleza. Corporación de Estudios y Publicaciones. Quito.
Moreta, A. (2024). Derecho Administrativo ecuatoriano. Ediciones “Legalite”.
Municipio de Loja. (2022). Ordenanza No. 046-2022 que regula el Parlamentario del Concejo Municipal de Loja. https://lc.cx/cKS95m
Oyarte, R. (2010). Derechos, deberes y garantías jurisdiccionales ambientales, en desafíos del derecho ambiental ecuatoriano frente a la constitución vigente. CEDA.
Oyarte, R. (2022). Debido Proceso. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Oyarte, R. (2022). Derecho Constitucional. Corporación de Estudios y Publicaciones.
Parker, K. (1996). Pragmatism and environmental thought. In A. Light, & E. Katz, (eds.). Environmental Pragmatism (p. 32). Routledge.
Pérez, J., & Gardey, A. (2014). Definición de Restauracion. Definición.de. https://definicion.de/restauracion/
Reglamento al Código Orgánico del Ambiente. (2019). Reglamento al Código Orgánico del Ambiente. Publicación: DEJ 752–RS 507–12/6/2019. Última reforma: 16/4/2024. https://lc.cx/veHSKS
Sáenz de Viteri, L. (2023). Los derechos de la Naturaleza: Fundamentos, teoría constitucional y exigibilidad jurisdiccional en el Ecuador. Corporación de estudios y publicaciones (CEP).
Sampieri, H. (2020). Metodología de la investigación. McGraw-Hill Education.
Unidad Judicial Civil de Loja (2022). Acción de Protección Primera Instancia caso Río Malacatos. [First Instance Protection Action in the Rio Malacatos case], 01333201803145.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Melissa Karolina Pilco Rojas, David Sebastián Vázquez Martínez