Relações entre os estudos sobre deficiência e os Estudos das Ciências, Tecnologias e Sociedades: a acessibilidade como forma de tradução
PDF
EPUB

Palavras-chave

Personas con discapacidad, Accesibilidad, Estudios CTS, Traducción. People with Disabilities, Accessibility, STS studies, Translation. Pessoas com Deficiência, Acessibilidade, STS studies, Tradução.

Como Citar

Grião, C., & Bernardino Junior, C. (2021). Relações entre os estudos sobre deficiência e os Estudos das Ciências, Tecnologias e Sociedades: a acessibilidade como forma de tradução. Pacha. Revista De Estudios Contemporáneos Del Sur Global, 2(5), e21066. https://doi.org/10.46652/pacha.v2i5.66

Resumo

O presente artigo busca compreender a ideia de acessibilidade, amplamente discutido pelos estudos sobre deficiências, a partir do conceito de tradução utilizado pelos Science, Technology and Society studies (STS studies). Para isso, parte-se da experiência do Movimento Social das Pessoas com Deficiência na Cidade de São Paulo, cujo a atuação foi retratada a partir de peças publicadas na imprensa paulistana entre os anos de 1978 e 1981, além de referências bibliográficas especializadas. Segue-se apresentando os conceitos teóricos dos STS studies considerados mais relevantes para a compreensão do objeto de estudo, partindo-se, em seguida, para a exploração das intersecções entre acessibilidade e tradução. Conclui-se que através da escolha de traduções democráticas e mais adequada ao padrão real, que é a diversidade, é possível construir uma sociedade mais igualitária e inclusiva sem a necessidade de acréscimos que resultam apenas de adaptações razoáveis.

https://doi.org/10.46652/pacha.v2i5.66
PDF
EPUB

Referências

Bernardino Junior, C. (2020). Dois arranjos em prol do desenvolvimento tecnológico na Escola Politécnica da USP: FINEP-LSI e FTDE-LSD (1974-1985) [Mestrado em História Social, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/D.8.2020.tde-21022020-141757

Callon, M. (1990). Techno-economic Networks and Irreversibility. The Sociological Review, 38(1), 132–161. https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1990.tb03351.x

Decreto no 85.123, de 10 de Setembro de 1980, (1980) (testimony of Presidência da República). https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-85123-10-setembro-1980-434479-publicacaooriginal-1-pe.html

Decreto no 6.949 de 25 de agosto de 2009, (2009) (testimony of Presidência da República). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

Diniz, D. (2012). O que é deficiência (1o ed). Editora Brasiliense.

Diniz, D., Barbosa, L., & Santos, W. R. dos. (2009). Deficiência, direitos humanos e justiça. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos, 6(11), 64–77. https://doi.org/10.1590/S1806-64452009000200004

Editorial (30 de abril de 1974). Deficiente auditivo não tem assistência. Folha de São Paulo, p. 10.

Editorial (5 de abril de 1979). Os ambulantes estão contra novas bancas. Folha de São Paulo, p. 19.

Editorial (13 de março de 1981). Deficientes divulgarão programa para este ano. Folha de São Paulo, p. 11.

Editorial (19 de março de 1980). Cadeira de rodas. (1980, março 19). Folha de São Paulo, p. 31.

Editorial (1 de maio de 1981). Primeira linha de ônibus para os deficientes. Folha de São Paulo, p. 09.

Editorial (9 de maio de 1980). Avenida volta a ser ocupada por ambulantes. Folha de São Paulo, p. 06.

Editorial (11 de maio de 1980). Ajuda para os deficientes físicos. Folha de São Paulo, p. 21.

Editorial (22 de julho de 1980). Problemas dos deficientes físicos debatidos em SP. Folha de São Paulo, p. 11.

Editorial (2 de maio de 1981). Ônibus especial não atende deficientes. Folha de São Paulo, p. 09.

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. ([s.d.]). Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). |Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. https://cutt.ly/BQd4zDz

Lanna Júnior, M. C. M. (2010). História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Latour, B. (1990). Technology is Society Made Durable. The Sociological Review, 38(1_suppl), 103–131. https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1990.tb03350.x

Latour, B. (2001). A esperança de Pandora: Ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. EDUSC.

Latour, B. (2009). Jamais fomos modernos: Ensaio de antropologia simétrica. Editora 34.

Latour, B. (2019). Investigação sobre os modos de existência: Uma antropologia dos modernos. Editora Vozes.

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), no 13.146 (2015).

Marras, S. (2007). Tarde reconquistado. Novos Estudos–CEBRAP, 78, 221–231. https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000200018

Santos, B. de S. (2007). Para além do pensamento abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos–CEBRAP, 79, 71–94. https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004

Silva, V. L. M. P. da. (2017). Um olhar sobre a FCD: seu caminhar em direção à inclusão das pessoas com deficiência (Tese Doutorado). Universidade Metodista de São Paulo.

Star, S. L. (1990). Power, Technology and the Phenomenology of Conventions: On being Allergic to Onions. The Sociological Review, 38(1), 26–56. https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1990.tb03347.x

Creative Commons License

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Carla Grião, Cláudio Bernardino Junior

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...