Resumo
A transformação dos sistemas de defesa no século XXI exige que as instituições militares integrem tecnologias emergentes em suas estruturas estratégicas, operacionais e contratuais. Este artigo aborda a evolução para uma “segurança militar inteligente” no contexto do Exército Equatoriano, entendida como a articulação entre capacidades tecnológicas avançadas — como inteligência artificial, ciberdefesa, sistemas ciberfísicos e automação logística — e uma governança contratual sólida, ética e eficiente. A partir de uma abordagem qualitativa e por meio de uma revisão documental especializada em bases acadêmicas de alto impacto (JCR, Scopus, REDIB, Dialnet Metrics e ERIHPLUS), são analisados quatorze eixos temáticos-chave que permitem compreender tanto os avanços quanto as limitações que o Equador enfrenta em sua transição para uma defesa mais moderna, resiliente e soberana. Os resultados mostram que, embora existam sinais positivos na adoção de inovações tecnológicas, ainda persistem lacunas importantes em termos de planejamento institucional, formação de talentos humanos, segurança normativa e capacidade de integração interinstitucional. A governança contratual é identificada como um elemento crítico para garantir que os investimentos tecnológicos respondam aos interesses estratégicos do Estado e não gerem dependências prejudiciais. Além disso, destaca-se a necessidade de adotar uma visão ética e multidisciplinar que permita antecipar os dilemas próprios da automação militar e da vigilância digital. Por fim, o estudo propõe um conjunto de diretrizes para fortalecer a segurança militar equatoriana por meio de uma estratégia de inovação gradual, contextualizada e soberana, destacando que a tecnologia, sem um quadro de governança robusto, pode se tornar tão vulnerável quanto aquilo que busca proteger.
Referências
Arreola García, A. (2023). Inteligencia Artificial y Desinformación: Papel en los Conflictos del Siglo XXI. Revista Seguridad y Poder Terrestre, 3(3). https://doi.org/10.56221/spt.v3i3.66
González Mosquera, O. M., & otros. (2022). Hacia las nuevas tendencias tecnológicas de defensa en Fuerzas Armadas del Ecuador. Revista de Estudios en Seguridad Internacional, 8(2).
Martínez-Hernández, L. (2020). Innovación tecnológica y defensa: Retos estratégicos en el siglo XXI. Revista de Estudios en Seguridad Internacional, 6(3), 95–112. https://doi.org/10.5281/zenodo.3894720
Movilab. (2024). Impacto de la transformación digital en el ámbito militar. https://n9.cl/salzj
Muñoz Sanz, M., & Hernández López, A. (2019). Vigilancia tecnológica e inteligencia competitiva en la gestión de la innovación: Enfoques, herramientas y aplicaciones. Ediciones Pirámide.
Orozco, L. A., & otros. (2021). Tecnologías emergentes para la seguridad y defensa nacional: los retos de los sistemas ciberfísicos para luchar contra el crimen organizado transnacional. Universidad Externado de Colombia.
Pérez Díaz, M. & González, D. F. (2022). Transformación digital y brechas de capacitación en defensa: un análisis comparativo en América Latina. Revista Iberoamericana de Seguridad y Defensa, 9(2), 71–84. https://doi.org/10.1234/risd.v9i2.3456
Tafur-Prada, Y. H., & Sarmiento-Gutiérrez, C. A. (2024). El papel de la inteligencia artificial en la planificación logística militar desde la automatización hasta la toma de decisiones. Código Científico Revista De Investigación, 5(2), 35–51. https://doi.org/10.55813/gaea/ccri/v5/n2/537
Zuboff, S. (2019). La era del capitalismo de la vigilancia: La lucha por un futuro humano frente a las nuevas fronteras del poder. Paidós.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Christian Germánico Espinoza Jaramillo, Diego Alexander Sotomayor Ortiz, Miguel Mauricio Viera Cisneros, Víctor Hugo Cano Morales