Resumo
Durante o período 2019-2023, foram realizados dois processos no Chile que buscavam aprovar um novo texto constitucional. Este ensaio teórico tem como objetivo contribuir para responder à pergunta sobre os motivos que teriam explicado a rejeição de ambas as propostas constitucionais. Ele estabelece três hipóteses conceituais de trabalho a partir de abordagens que podem fornecer algumas dimensões explicativas: a) a mudança tanto nas correlações de forças quanto na estrutura interpretativa; b) os limites e as contradições inerentes aos mecanismos participativos; e c) a lacuna preexistente entre a sociedade e a política que ambos os processos não conseguiram fechar. O artigo cita estudos empíricos para ilustrar e discutir as hipóteses apresentadas, embora aponte para a necessidade de mais pesquisas empíricas para abordar uma questão multifatorial que ainda não foi totalmente resolvida pelas ciências sociais. Conclui-se que a constitucionalização dos direitos sociais não foi um motivo importante que levou um grupo majoritário de eleitores a rejeitar ambos os textos constitucionais, mas sim a forma como o processo foi realizado, bem como a intensidade e o tratamento dos direitos sociais.
Referências
Aguayo, P. (2023). Derechos Sociales en la Constitución. Una defensa liberal. Revista Veritas, (55), 47-65. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-92732023000200047.
Canto, R. (2018). 2.2. Análisis de Políticas Públicas. Evitar enfoques únicos. Instituto de Investigaciones Jurídicas.
Fábrega, J. (2022). Ordenamiento ideológico en la convención constitucional Chilena. Revista de ciencia política, 42(1), 127-151. https://lc.cx/vBIXCE
Long, N. (2001) 2007. Sociología del desarrollo: una perspectiva centrada en el actor. El Colegio de San Luis.
Mascareño, A., Rozas, J., Lang, B., Henríquez, P. (2023). Apruebo y rechazo en septiembre 2022. Expectativas, decepciones y horizontes comunes para el nuevo proceso constitucional. Puntos de Referencia.
Pérez, G. (2019). Teoría del encuadre y plataformas sociodigitales de interacción: Un análisis de coyuntura. Revista mexicana de ciencias políticas y sociales, 64(236), 333-353. https://doi.org/10.22201/fcpys.2448492xe.2019.236.68820
Pearce, J. (2004). Collective action or public participation? Complementary or contradictory democratization strategies in Latin America?’ Bulletin of Latin American Research, 23(4), 483-504.
Toro Maureira, S., & Noguera, A. (2024). Chile: La deriva del sistema político y el fracaso del nuevo proceso constitucional. Revista de ciencia política (Santiago). https://dx.doi.org/10.4067/s0718-090x2024005000110
Zepeda Majmud, R. (2023). Procesos constituyentes en Chile: análisis sobre la modalidad de inscripción y su influencia en la elección de Constituyentes. Revista Uruguaya de Ciencia Política, 32(2), 191-205. https://doi.org/10.26851/rucp.32.2.8
Zovatto, D. (2014) Las instituciones de la democracia directa. En A. Lissidini, Y. Welp, y D. Zovatto, (eds.). Democracias en movimiento. Mecanismos de democracia directa y participativa en América Latina (pp. 13 – 70) UNAM.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Marco Rosas-Leutenegger