Resumo
Buen Vivir ou Wët wët fxi'zenxi (na língua Nasa Yuwe) é a essência do desenvolvimento da vida, da comunidade e do plano de vida coletivo, com base na cosmogonia do povo indígena Nasa. Com o objetivo de aprofundar esse conceito, realizamos uma pesquisa qualitativa com a comunidade da instituição educacional Marden Arnulfo Betancur e o grupo de mulheres tecelãs da área baixa do município e da reserva de Jambaló, Cauca, Colômbia; começando com a pergunta: ¿O que significa Buen Vivir? por meio da Pesquisa de Ação Participativa (Investigación-Acción Participativa) e de formas próprias da comunidade, como as tulpas de pensamiento (reunião para pensar) e as reuniões para tecer. Geramos espaços para conversas e escuta de várias vozes, onde os participantes expressaram seu Sentipensar. Encontramos categorias centrais que apoiam o Buen Vivir: família; práticas culturais; ajuda mútua; cuidado; educação, conhecimento e know-how; relações harmoniosas; relações de gênero; trabalho; território e natureza; identidade e desenvolvimento pessoal; ponderação sobre seu significado nos processos de vida pessoal, familiar e comunitária dos participantes. Esse trabalho gera conhecimento e facilita a construção de soluções em prol do projeto de vida coletivo e do ajuste dos processos de educação e organização da instituição e do grupo de mulheres tecelãs, em uma perspectiva de educação integral e de luta pela sobrevivência como povo indígena.
Referências
Acosta, A. (2014). El Buen Vivir, más allá del desarrollo, en Buena Vida, Buen Vivir: imaginarios alternativos para el bien común de la humanidad. Universidad Nacional Autónoma de México. Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades.
Alcaldía municipal de Jambaló, Cauca. (2020, junio). Plan de Desarrollo Municipal Jambaló, Cauca 2020 – 2023. Jambaló avanza contigo. https://acortar.link/aPqWeg
Balcazar, F. E., (2003). Investigación participativa (IAP): Aspectos conceptuales y diferencias de implementación. Fundamentos en Humanidades, 4(7-8), 59-77.
Baronnet, B. (2012). Autonomía y educación indígena: Las escuelas zapatistas de la Selva Lacandona de Chiapas. Abya-Yala.
Consejo Regional Indígena del Cauca – CRIC. (2021). CRIC 50 años construyendo autonomía en la resistencia. Programa Educación Bilingüe Intercultural – PEBI – CRIC. Popayán.
Cubillo-Guevara, A.P., Hidalgo-Capitán, A.L., García-Álvarez, S. (2016). El buen vivir como alternativa al desarrollo para América Latina. Iberoamerican Journal of Development Studies, 5(2), 30-57. http://ried.unizar.es/index.php/revista/article/view/184
Departamento Nacional de Estadística de Colombia -DANE. (2019, Julio). Población indígena de Colombia. Resultados del censo nacional de población y vivienda 2018. DANE. https://acortar.link/YxMti3
Fals Borda, O. (2008, noviembre 06). La investigación-acción en convergencias disciplinarias. Historia Actual. https://acortar.link/MEIqkT
Fals Borda, O. (2009). Una sociología sentipensante para América Latina. CLACSO – Siglo del Hombre Editores.
Freire, P. (1994). Cartas a quien pretende enseñar. Ed. Siglo XXI.
Valero, A., y Ipia, C. (2017). Sistematizando experiencias y aprendizajes en el cuidado de la salud sexual y reproductiva en comunidades indígenas del norte del Cauca. Proyecto en Convenio CAFOD – ACIN, implementados entre 2007 y 2016. CAFOD – ACIN.
Yule, M., y Vitonás, C. (2012). La metamorfosis de la vida. Cabildo Etnoeducativo, Proyecto Nasa.
Zapata, F., y Rondán, V. (2016). La Investigación Acción Participativa: Guía conceptual y metodológica del Instituto de Montaña. Instituto de Montaña. https://acortar.link/Xxowco
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Yeny Enit Cifuentes Pechucue