Resumo
A pesquisa a seguir explora e aborda algumas preocupações sobre a escola moderna. Parece ser moldado exclusivamente como uma função de formar seres para o futuro, desenvolvimento e progresso cumulativo. Este estudo aborda esta delimitação, propõe uma reflexão filosófica educacional sobre as presenças e ausências na escola e procura produzir conhecimentos críticos sobre as formas de habitá-la. Para isso, procedemos à construção de uma estrutura teórica que leva em consideração as categorias de pedagogia da presença e pedagogia da ausência como noções que permitem a desconstrução do conhecimento, práticas e tempos pedagógicos para outras formas de habitar a escola. Da estrutura oferecida pelas epistemologias do sul e da comunidade de investigação proposta pela Filosofia com crianças e jovens, são estudadas duas comunidades educacionais no sul de Mendoza. O estudo de campo é iniciado com quatro categorias - pedagogia, comunidade de inquérito, boa vida ou viver bem e colonialidade - e esta última é o tema do artigo. A partir da conceitualização oferecida por Aníbal Quijano, o objetivo é identificar como a colonialidade é apresentada nas escolas, suas marcas; aquelas inscrições e vestígios do padrão do poder colonial presentes na dinâmica escolar, e é sob três formas que são identificadas: colonialidade da ausência, colonialidade do berço e colonialidade das valorizações e práticas. Estes oferecem um certo mapa de colligação de traços do padrão de poder colonial e permitem considerar práticas que abrem a compreensão do mundo.
Referências
Bárcena, F. (2012). Una pedagogía de la presencia. Crítica filosófica de la impostura pedagógica. Ediciones de la Universidad de Salamanca, 24(2), 25-57. https://doi.org/10.14201/10354
Da Costa Gomes, A. (1995). Pedagogía de la presencia. Introducción al trabajo socioeducativo junto a adolescentes en dificultades. Editorial Losada S.A.
De Sousa Santos, B. (2006). La Sociología de las Ausencias y la Sociología de las emergencias: para una ecología de saberes. Clacso. https://cutt.ly/QXwA9rn
Dussel, E. (2012). 1492. El encubrimiento del otro. Editorial Docencia.
Fábregues, S. y Paré, M. (2007). Reseña Charmaz, Kathy. (2006). Constructing Grounded Theory: A Practical Guide Through Qualitative Analysis. Thousand Oaks. Sage. 86, 284-287. http://dx.doi.org/10.5565/rev/papers/v86n0.825
Freire, P. (1985). Pedagogía del Oprimido. Siglo XXI Editores.
Gumbrecht, H. U. (2005). Producción de presencia: lo que el significado no puede transmitir. Universidad Iberoamericana. Departamento de Historia.
Kohan, W. y Olarieta, F. (Coord.) (2013). La escuela pública apuesta al pensamiento. Homo Sapiens Ediciones.
Kohan, W. (2006). Teoría y práctica en filosofía con niños y jóvenes. Ediciones Novedades Educativas.
Larrosa, J. y Rechia, K. (Ed.). (2018) P de profesor. Noveduc.
Masschelein, J. y Simons, M. (2014). Em defensa da escola. Uma questão pública. Autêntica Editora.
Pasten Silva, L. (2016). Desde una pedagogía de la ausencia hacia una pedagogía de la presencia. El proceso de abandono de la escuela en jóvenes de Chile. Ideas para una propuesta de escuela de segunda oportunidad. [Tesis de maestría no publicada, Facultad de Ciencias Sociales. Universidad Alberto Hurtado].
Quijano, A. (2014) Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En: Lander, E. (Comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas, pp. 201-246. Clacso.
Roig, A. (2009). Teoría y crítica del pensamiento latinoamericano. Una Ventana.
Segato, R. (2018a). La crítica de la colonialidad en ocho ensayos. Y una antropología por demanda. Prometeo Libros.
Segato, R. (2018b). Contra-Pedagogías de la crueldad. Prometeo Libros.
Vila Merino, E. (2011). Pedagogía de la ausencia: la defensa de las políticas educativas públicas en tiempos globales. Innovación Educativa. 11(54), 5-13. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=179421434001
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 María Milena Quiroz