Tenemos hambre y queremos comer: protestas populares, cristianismo de liberación y culturas políticas en la transición brasileña
PDF (Português (Brasil))
EPUB (Português (Brasil))

Palabras clave

Fome; Redemocratização; Protestos populares; Cristianismo; Cultura política Hunger; Re-democratization; Popular protests; Christianity; Political Culture Hambre; Redemocratización; Protestas populares; Cristianismo; Cultura política

Cómo citar

Rocha Junior, G. (2021). Tenemos hambre y queremos comer: protestas populares, cristianismo de liberación y culturas políticas en la transición brasileña. Pacha. Revista De Estudios Contemporáneos Del Sur Global, 2(6), e21071. https://doi.org/10.46652/pacha.v2i6.71

Resumen

Este artículo pretende mostrar los resultados parciales de una investigación que aborda la circulación de ideas y prácticas sociales procedentes del llamado cristianismo de la liberación en diferentes regiones de Brasil, entre 1974 y 1985. En el país, la transición de la dictadura militar a un régimen supuestamente democrático fue un momento decisivo para el ajuste de las nuevas relaciones políticas. En este contexto, se disputaron ritmos temporales disonantes que acabaron proporcionando subsidios que contribuyeron a la reconfiguración de la izquierda y de sus plataformas reivindicativas. Esta reconfiguración, sin embargo, tenía elementos decisivos del cristianismo de la liberación. A partir de la segunda mitad de la década de 1970, temas como el hambre, el desempleo, el acceso a la vivienda y la concentración de la renta fueron constantemente movilizados por personas identificadas con esta corriente para denunciar el régimen militar y proyectar un sentido democrático que superara las injusticias sociales en el país. Este artículo, en particular, exploró la posible conexión entre los saqueos realizados por sectores populares, que tuvieron lugar en septiembre y octubre de 1983 en algunos barrios de Río de Janeiro y São Paulo, con una retórica social difundida por los seguidores del cristianismo de la liberación. Los argumentos desarrollados en este artículo se basan en el análisis de expedientes reunidos en el acervo del Serviço Nacional de Informações, así como en materiales recogidos en los periódicos Folha de São Paulo y Jornal do Brasil.

https://doi.org/10.46652/pacha.v2i6.71
PDF (Português (Brasil))
EPUB (Português (Brasil))

Citas

Alvin, D. H. (2016). Mobilizações contra a fome no Brasil: 1978-1988. [Tese de Doutorado em História. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia–Universidade Federal Fluminense].

Avritzer, L. (1995). Cultura Política, Atores Sociais e Democratização: uma crítica das Teorias da Transição para a democracia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 10(28).

Bernstein, S. (2009). Culturas política e historiografia. In, C. Azevedo; D. Rollemberg; P. Knauss; M. Bicalho; S. Quadrat (Eds.) Cultura política, memória e historiografia, (pp. 29-46). FGV.

Brum, M. S. I. (2018). Opção pelos pobres: a Pastoral de Favelas e a reorganização do Movimento de Favelas no Rio de Janeiro na redemocratização. Estudos Históricos, 31, 413-432. http://doi.org/10.1590/S2178-14942018000300006

Cardoso, A. (2010). Uma utopia brasileira: Vargas e a construção do estado de bem-estar numa sociedade estruturalmente desigual. Dados, 53(4), 775–819. https://www.scielo.br/j/dados/a/y9QR6yy8Cb59jcbRWVMyVbx/?lang=pt

Cidade (07 de setembro de 1983). Supermercados temem saque. Jornal do Brasil

Cidade (10 de setembro de 1983). Brizola acusa direita de estar por trás dos saques. Jornal do Brasil

Cidade (13 de setembro de 1983). Polícia mostra outro incitador. Jornal do Brasil

Cidade (14 de setembro de 1983). Brizola pensa em “sopão” e “cestão” para evitar saques. Jornal do Brasil

Della Cava, R. (1986). A Igreja e a Abertura, 1974-1985. In, P. J. Krischke; S. Ainwaring. A Igreja nas bases em tempo de transição, (pp. 13-45). CEDEC.

Ferreira, C. B. (2009). Representações de intolerância na imprensa escrita: saques e quebra-quebras em São Paulo (abril de 1983). [Dissertação de Mestrado em História. Programa de Pós-Graduação em História Social Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas–Universidade de São Paulo].

Fico, C. (2017). Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas. Revista Tempo e Argumento, 9(20), 05-74. https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180309202017005

Fico, C. (2012). História do Tempo Presente, eventos traumáticos e documentos sensíveis: o caso brasileiro. Varia História, 28, 43-59. https://www.scielo.br/j/vh/a/P7RGYBDbYn755mZRVGq3vGx/abstract/?lang=pt

Fontes, P. (2004). Migrações nordestinas e experiências operárias. In C. Batalha; F. da Silva; A. Fortes. (Eds.). Culturas de Classe: identidade e diversidade na formação do operariado. (pp. 363 – 402). Unicamp.

French, J. (2006). Proclamando leis, metendo o pau e lutando por direitos. In S. Lara; J. N. Mendonça (Eds.). Direitos e justiças no Brasil: ensaios de história social. (pp. 379 – 416). Unicamp.

Geral (29 de setembro de 1983). Chegam a 32 os saques aos minimercados. Folha de São Paulo, p. 23.

Geral (30 de setembro de 1983). Saques continuam e aumenta a tensão na periferia. Folha de São Paulo

Geral (01 de outubro de 1983). Saques continuam e já são 55 na Grande São Paulo. Folha de São Paulo

Goldman, M.; Silva, A. C. C. (1998). Por que se perde uma eleição. In: I. Barreira; M. Palmeira (Eds.). Candidatos e candidaturas. Enredos de campanha eleitoral no Brasil. (pp.1 – 24). Annablume: UFC.

Kowarick, L. F. F. (2010). Escritos Urbanos. Editora 34.

Krischke, P. (1986). As CEBs na “Abertura”: Mediações Entre a Reforma da Igreja e as Transformações da Sociedade. In P. J. Krischke; S. Mainwaring (Eds.). A Igreja nas bases em tempo de transição. (pp. 185 -207). CEDEC.

Kuschnir, K. (2005). Antropologia da política: uma perspectiva brasileira. University of Oxford Center for Brazilian Studies

Kuschnir, K. (2000). O cotidiano da política. Zahar

Kuschnir, K., & Carneiro, L. P. (1999). As dimensões subjetivas da política: cultura política e antropologia da política. Estudos Históricos. 24, 227–250.

Libânio, J. B., & Antoniazzi, A. (1994). Vinte Anos de Teologia na América Latina e no Brasil. Vozes.

Lowy, M. (2007). As esquerdas na ditadura militar: o cristianismo da libertação. In, J. Ferreira; D. A. Reis (Eds.). Revolução e Democracia (1964). Civilização Brasileira.

Luna, F. V., & Klein, H. S. (2014). Mudanças sociais no período militar (1964-1985). In, D. A. Reis Filho; M. Ridenti; R. P. S. Motta (Eds.). A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos. (pp. 66-91). Zahar.

Marquese, R. B., & Parron, T. P. (2011). Internacional escravista: a política da Segunda Escravidão. Topoi, 12(23), 97-117. https://www.scielo.br/j/topoi/a/WrGBYmrDBXfPS3S4HTr558L/?format=html&lang=pt

Munhoz, S. J. (1989). A ordem do caos “versus” o ocaso da ordem (saques e quebra-quebras em São Paulo – 1983). [Dissertação no Mestrado em História. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas–Universidade Estadual de Campinas].

Napolitano, M. (2018). 1964: História do Regime Militar Brasileiro. Contexto.

Napolitano, M. (2006). Cultura e poder no Brasil contemporâneo. Juruá.

Negro, A. L. (2004). Paternalismo, populismo e história social. Caderno AEL, 11(20/21), 11-38.

Salles, R. (2011). Abolição no Brasil: resistência escrava, intelectuais e política (1870-1888). Revista de Índias, 71(251), 259-284. https://doi.org/10.3989/revindias.2011.010

Serbin, K. P. (2008). Padres, celibato e conflito social: uma história da Igreja católica no Brasil. Companhia das Letras.

Thompson, E. P. (1998). Costumes em comum. Companhia das Letras.

Wollmann, L. P. (2010). A ira do monstro: retórica política do Jornal do Brasil em tempos de redemocratização. Esboços (UFSC), 17(23), 223-246. https://doi.org/10.5007/2175-7976.2010v17n23p223

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2021 Geovanni Rocha Junior Rocha

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Métricas

Cargando métricas ...