Resumen
O artigo tem por objetivo dialogar com a produção de Adolfo Gilly e Florestan Fernandes sobre a pertinência do conceito de revolução permanente nas realidades capitalistas da América Latina. Apresenta-se uma descrição suscinta dos processos de revolução burguesa no México e no Brasil, ilustrando os conceitos de revolução interrompida de Gilly e de contrarrevolução permanente em Fernandes. Também se discute algumas fórmulas estratégicas derivadas de entendimentos diversos sobre a transição capitalista na região. Por fim, elenca-se algumas questões sobre a atualidade das categorias de revolução permanente, revolução interrompida e de autocracia para se analisar as realidades latino-americanas do século XXI.
Citas
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