Raza y el territorio en la configuración de las controversias sobre tierras en el sur del Brasil
PDF (Português (Brasil))
EPUB (Português (Brasil))

Palabras clave

colonialidade
racialização
quilombolas colonialidade; racialização; quilombolas. colonialidad
racialización
quilombolas

Cómo citar

Benedetti, A. C. (2020). Raza y el territorio en la configuración de las controversias sobre tierras en el sur del Brasil. Pacha. Revista De Estudios Contemporáneos Del Sur Global, 1(3), 40-49. https://doi.org/10.46652/pacha.v1i3.32

Resumen

La movilización de las comunidades quilombolas para el reconocimiento de sus derechos ha revelado territorialidades diferentes de las formas de ocupación del espacio determinadas por el gobierno brasileño, algunas de las cuales configuran conflictos relacionados con la propiedad de la tierra. En el Brasil, las controversias sobre las reivindicaciones legales de tierras y los límites de los territorios quilombolas e indígenas desencadenan cuestiones étnico-raciales que se han eludido en los estudios centrados en el medio rural. Para abordar esta cuestión se utilizaron los datos obtenidos durante una investigación cualitativa, realizada en el estado de Rio Grande do Sul (Brasil), con el objeto empírico de procesos de titulación de territorios en los que se registraron conflictos. Por lo tanto, el objetivo principal de este trabajo es articular los conceptos de colonialidad y racialización en el enfoque de estos conflictos. Pretendemos entender las dimensiones de las relaciones de poder en juego. También se pretende analizar cómo la aparición de los quilombolas como sujetos políticos introduce nuevos significados en la lucha por las tierras; e influye en la dinámica de las luchas sociales en el campo, a partir de los datos de una encuesta realizada en el Estado.

https://doi.org/10.46652/pacha.v1i3.32
PDF (Português (Brasil))
EPUB (Português (Brasil))

Citas

Almeida, A. (2002). Os Quilombos e as Novas Etnias. Em, E. C. O’Dwyer. (Coord.), Quilombos: identidade étnica e territorialidade, (pp. 43-81). Editora da FGV.

Almeida, A. (2010). Terras de preto, terras de santo, terras de índio: uso comum e conflito. Em, N.G. Delgado. (Coord.). Brasil Rural em Debate: Coletânea de Artigos, (pp. 104-136). MDA/CONDRAF.

Anjos, J. (2017). Raça: um conceito bio-sócio-psico-cultural. [Seminário]. VI Seminário discente do PPGS/UFRGS. Múltiplos Olhares desde o Brasil. UFRGS.

Arce, J. (1999). Vida de Barro Duro: cultura popular juvenil e grafite. Tradução de Heloísa B. S. Rocha. Editora da UFRJ.

Barcellos, Dayse Macedo et al. (2004). Comunidade Negra de Morro Alto. Historicidade, identidade e territorialidade. Editora da UFRGS.

Presidência da República do Brasil. (1850). Lei n° 601, de 18 de setembro. Dispõe sobre as terras devolutas do Império. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L0601-1850.htm

Presidência da República do Brasil (1988). Constituição Federal 1988. Editora da OAB/RS.

Presidência da República do Brasil (2003). Decreto n° 4.887, de 20 de novembro. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm

Brustolin, C. (2009). Reconhecimento e Desconsideração: a regularização fundiária dos territórios quilombolas sob suspeita. [Tesis doctoral, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. UFRGS/PPGS. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/26194

De la Cadena, M. (2010). Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual Reflections beyond “Politics”. Cultural Anthoropology, 25(2), 334-370. https://doi.org/10.1111/j.1548-1360.2010.01061.x

Companhia Nacional de Abastecimento (2017, Abril). Estimativa de safra recorde de grãos é de 227,9 milhões de toneladas. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/estimativa-de-safra-recorde-de-graos-e-de-227-9-milhoes-de-toneladas

Delgado, G. (2015). Do Capital Financeiro na Agricultura à Economia do Agronegócio. Mudanças cíclicas em meio século (1965-2012). Editora da UFRGS.

Diani, M. (1992). The concept of social movement. The Sociological Review, 40(1), 1-25. https://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1992.tb02943.x

Fundação Cultural Palmares–FCP. (2018). Certidões Expedidas às Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQs) atualizada até a Portaria Nº122/2018. http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2015/07/crqs-26-04-2018.pdf

Gehlen, I., & Bittencourt, L. (2007). Relatório Sócio, Histórico e Antropológico da Comunidade Quilombola de Palmas – Bagé/RS. IFCH/UFRGS.

Gehlen, I., & Fernandes, M. (2007). Relatório Sócio, Histórico e Antropológico da Comunidade Quilombola de Rincão dos Negros–Rio Pardo/RS. IFCH/UFRGS.

Gomes, I., & Marli, M. (2018). IBGE mostra as cores da Desigualdade. Retratos, (11) 15-18. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/17eac9b7a875c68c1b2d1a98c80414c9.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2006). Censo Agropecuário 2006. Agricultura Familiar. Primeiros Resultados. Brasil, grandes regiões e unidades da federação. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?id=750&view=detalhes

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. (2018). Programa Brasil Quilombola – Ações em andamento na SR/11. Incra.

Martins, J. (1981). Os Camponeses e a Política no Brasil. Editora Vozes.

Marx, K. (1983). O Capital. Volume I. Crítica da Economia Política. Editora Abril Cultural.

Mignolo, W. (2002). Geopolitics of knowledge and colonial difference. The South Atlantic Quarterly, 101(1), 57-96. https://doi.org/10.1215/00382876-101-1-57

Muller, C., Salaini, C., Santos, S., Fochesatto, C. et al. (2006). História, Cotidiano e Territorialidade Comunidade remanescente Quilombo da Mormaça: história, cotidiano e territorialidade. Relatório antropológico de caracterização histórica, econômica e sócio-cultural de territórios quilombolas à luz da instrução normativa 20/2005/INCRA. UFRGS.

Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-System Research, 6(2), https://doi.org/10.5195/jwsr.2000.228

Rubert, R. (2005). Comunidades Negras Rurais do Rio Grande do Sul: um levantamento socioantropológico preliminar. RS Rural/IICA.

Santos, A. (2015). Colonização, Quilombos: modos e significados. Editora da UNB.

Santos, B. (2009). Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Em: Boaventura de Sousa, Santos., & Maria Paula, Meneses. (Coord.). Epistemologias do Sul, (pp. 23-71). Edições Almedina S.A.

Scotto, G. (2013). Estados Nacionais, Conflitos Ambientais e Mineração na América Latina. Letras Verdes–Revista Latinoamericana de Estudios Socioambientales, (14), 95-116. http://hdl.handle.net/10469/5972

Segato, R. (2010). Los Cauces Profundos de la Raza Latinoamericana: Una relectura del mestizaje. Revista Crítica y Emancipación, 2(3), 11-44.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2020 Adriane Cristina Benedetti

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Métricas

Cargando métricas ...